José Carlos Barros Nascido em 1944. Curso de Cenografia da Escola Superior de Teatro. Professor Coordenador do Curso de Design de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). Professor da Oficina de Marionetas, leccionada em regime de Seminário, na ESTC. Longa carreira como profissional no teatro, com início em 1970, fazendo trabalhos de Cenografia, Figurinos e Adereços, e recebendo prémios na actividade como Cenografista. Foi técnico do Teatro Nacional D. Maria II, durante quase duas décadas. Assumiu a Direcção do Teatro da Trindade, em Lisboa, entre 1989 e 1993 e foi seu Director Técnico, até Dezembro de 2000. Exerce consultoria sobre equipamentos técnicos teatrais junto de Arquitectos, de Directores Artísticos de Companhias de Teatro, de Câmaras Municipais, etc. Sob a direcção do Professor Carlos Cabral, também Professor da Escola Superior de Teatro e Cinema, fundou uma companhia de marionetas (Grupo de Fantoches Perna de Pau), no início da década de 70, que exibiu espectáculos e programas regulares com bonecos para a Rádio Televisão Portuguesa. Fundou e dirigiu a Associação Cultural – Marionetas de Lisboa, entre 1985 e 1990, data em que se afastou devido à imensa actividade profissional a que obrigava a Direcção do Teatro da Trindade. Deste período, destacam-se as suas memoráveis criações de marionetas, de sombras e/ou de cenários, para espectáculos tão diversos como: “D. Quixote e Sancho Pança”, 1985, Centro de Arte moderna / F. C. G. “Auto da Barca do Inferno”,1986, Experimental / Teatro Nacional D.M.II. “O Romance da Raposa”, 1986, Centro de Arte Moderna / F.C.G. “As Histórias de Haquim”, 1986, Teatro da Trindade. “História Trágico / Marítima”, 1987,Delegação Turismo da Madeira. “Auto da Índia”, 1988, Museu de Arte Antiga. “Auto da Índia”, 1989, Centro Comercial das Amoreiras. Segunda versão, montada especialmente para itinerância ao ar livre e inspirada nos populares gigantones. “Cid, o Campeador”, Comuna Teatro. Efectuou um número indeterminado de conferências, seminários e cursos sobre construção e exibição de marionetas. Recebeu apoio da Secretaria de Estado da Cultura para fazer um Estágio sobre a Marioneta Terapêutica, em Charleville – Mézières, França. Foi bolseiro da Fundação Erasmus para investigação pedagógica na área das marionetas, com vista à criação de um curso de formação de marionetístas, em Portugal. Fundou e dirige a “Associação Cultural, Criadores de Imagens – Teatro de Marionetas”, destacando desta última fase, os espectáculos: “A Romagem de Agravados”, de Gil Vicente, espectáculo de itinerância. “Contos Fantásticos”, colectânea de contos tradicionais populares. “Os amores de D. Perlimplim com Belisa em seu Jardim”, de F. G. Lorca. “Olh’Ós Palhaços”, texto colectivo. “Dragocirco”, maquineta com personagens circenses, destinada a peregrinações.